Amanhã não se sabe …

•outubro 22, 2011 • 1 Comentário

 

Como as folhas, como o vento
Até onde vai dar o firmamento
Toda hora enquanto é tempo
Vivo aqui neste momento

Hoje aqui, amanhã não se sabe
Vivo agora antes que o dia acabe
Neste instante, nunca é tarde
Mal começou e eu já estou com saudade

Me abraça, me beija
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for

Como as ondas com a maré
Até onde não vai dar mais pé
Este instante tal qual é
Vivo aqui e seja o que Deus quiser

Hoje aqui não importa pra onde vamos
Vivo agora, não tenho outros planos
É tão fácil viver sonhando
Enquanto isso a vida vai passando

Me abraça, me beija
Me aceita assim meu amor
Me abraça, me beija
Me aceita assim como eu sou
Me deixa ser o que for

Vida melhor …

•setembro 18, 2011 • Deixe um comentário

Eu estava assistindo uma reportagem sobre a vida do Will Smith, onde ele fala:

“Se você ficará por aqui, então há uma necessidade de fazer a diferença.

Eu quero fazer o bem. Eu quero que o mundo seja melhor, porque eu estava aqui.

Eu quero a minha vida, eu quero o meu trabalho, eu quero a minha família. Eu quero significar algo.

Se você não está fazendo a vida de alguém melhor, então você está disperdiçando o seu tempo.

Sua vida vai se tornar melhor, tornando a vida de outras pessoas melhor.

‘You have to believe’.”

As bússolas da vida

•setembro 14, 2011 • Deixe um comentário

Nesse final de semana, participei da conclusão de mestrado em Reiki de alguns amigos. Tivemos um final de semana intenso, com muitas “fichas caindo”. Numa das meditações, foi abordado um trecho do livro “A bússola do Zen”, no qual fiquei pensando e tive as minhas conclusões.

Tenho passado por diversas situações, muitas delas desconfortantes e desagradáveis – como todos nós, acredito. Porém, a grande lição está em usar isso como uma bússola, que nos remete a uma direção diferente, para que esse mesmo desconforto ou desagrado, não volte a acontecer, nesse caminho.

Parece clichê, mas como todo o tropeço nos permite um aprendizado – já que muitas vezes “optamos” em aprender pela dor, ao invés de aprender pelo amor – essa analogia com a bússola é valiosa!

Experimente. Não dói, não é caro. Precisamos apenas sair da zona de conforto e encarar as nossas “feridas”. Só isso! Eu estou experimentando … com resultados positivos!

É como subir uma montanha com a mochila cheia de pedras: se tirar as pedras da mochila, a subida torna-se mais rápida, fácil e menos cansativa.

Aho!

Apenas … não!

•março 20, 2011 • Deixe um comentário

Tenho passado por algumas provas, as quais me fazem pensar onde estou errando e como evitar que aconteçam novamente.

O ser-humano é dual, isso é inegável … temos o bem e o mal dentro de nós … o masculino e o feminino … o certo e o errado.

Com essas conclusões, fica fácil de entender o porque não nos livramos de vícios como num passe de mágica, como ter mais paciência com nossos filhos de forma instantênea, como nos livrar das dores que atormentam nosso corpo rapidamente.

Tudo é uma questão de treino, de persistência e de dedicação … vícios existem para que desistamos deles … dores existem para nos lembrarmos de que não é no corpo físico que as geramos, o corpo físico é a última chance que temos de resolver nossos problemas de afeto, orgulho, raiva, rancor, ódio, maldade, indiferença, impaciência … a paciência é algo que deve ser aprendido e cultivado, todos os dias, todos os momentos …

Está aí o segredo do equilíbrio: amor, paciência, caridade, calma, paz e honestidade! Fácil não?!

A força dos nossos pés

•março 12, 2011 • 1 Comentário

Desde o dia em que tu nasceste, eu criei a ilusão, dentro de mim, que poderia caminhar por ti.

Imaginei que colocaria teus pés sobre os meus e te levaria pelos caminhos que eu julgasse mais tranqüilos e seguros.

Dessa maneira, tu nunca feririas teus pés pisando em espinhos ou em cacos de vidro e jamais se cansaria da caminhada, nem mesmo precisarias decidir qual estrada tomar.
Isso seria eternamente minha responsabilidade.

E foi assim durante um bom tempo, caminhei por ti, para ti.

De repente, o tempo veio me avisar bruscamente que essa deliciosa tarefa não faria mais parte dos meus dias.

Teus pés cresceram e eu já não conseguia mais equilibrá-los em cima dos meus, daí quando eu menos esperava eles escorregaram e alcançaram o solo.

Hoje sou obrigado a vê-los trilhar caminhos nos quais os meus jamais os levariam e ainda tento detê-los insistentemente, mas só raríssimas vezes consigo.

Agora só me é permitido correr com os meus junto aos teus e em certos momentos teus passos são tão largos que quase não posso acompanhá-los.

Atualmente, assisto aos teus tropeços sempre pronto para  levantar-te das tuas quedas.

Por vezes, tu me estendes as tuas mãos em busca de socorro, outras, mesmo estando estirado ao chão e ferido, insistes em levantar-te sozinho por puro orgulho ou para me provar que já és capaz de erguer-te após teus tombos e curar-te de tuas próprias feridas.

Assim vamos vivendo e sinto uma saudade imensurável daquele tempo que precisavas de mim para conduzi-lo, pois era bem mais fácil suportar teu peso sobre meus pés, do que sobre meu coração.

No entanto, já consigo compreender como a vida é sábia.

Percebo, finalmente, que em algum momento tu precisaste mesmo desbravar teus caminhos independente de mim…

…como eu, é provável que tenhas que fazê-lo com mais alguns pés sobre os teus, os dos teus filhos.

Não, claro que não é uma tarefa fácil, mas se eu consegui, tu também conseguirás porque plantei em teu coração o melhor e mais poderoso aditivo para que suportes tanto peso: o amor!

Oh Grande Mãe

•novembro 13, 2010 • Deixe um comentário

Oh! Grande Mãe
Ser em todo ser
Bojo da borboleta perdida
No azul do próprio azul

Oh! Grande Mãe
Mãe de toda mãe
Estojo de guardar nada, nada
No espaço nenhum
No templo Um

Oh! Grande Mãe
“Om” de todo mantra
Despojo da lama
Onde brota o lótus do saber

Orai e desatai de nós os nós
E tirai as nossas vendas
Invendáveis nos tornai
Inofensivos e pacíficos
Nos deixai eternamente sós

Amém, amém, amém

Good words – Chief Joseph (Nez Perce Tribe)

•outubro 21, 2010 • Deixe um comentário

“Good words do not last long unless they amount to something. Words do not pay for my dead people. They do not pay for my country, now overrun by white men. They do not protect my father’s grave. They do not pay for all my horses and cattle.

Good words will not give back my children. Good words will not make good the promise of your War Chief. Good words will not give my people good health and stop them from dying. Good words will not get my people a home where they can live in peace and take care of themselves.

I am tired of talk that comes to nothing. It makes my heart sick when I remember all the good words and all the broken promises. There has been too much talking by men who had no right to talk.”

Chief Joseph (Nez Perc’e Tribe)

Deixe a grande luz brilhar

•fevereiro 20, 2010 • Deixe um comentário

“Nosso medo mais profundo não é sermos incapazes.

Nosso medo mais profundo é termos poder demais.

É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta.

Não há nada de luminoso em se diminuir para que outras pessoas não se sintam seguros à sua volta.

Fomos feitos para brilhar, como crianças.

E isto não está só em alguns de nós, está em todos.

E ao deixarmos nossa própria luz brilhar, inconscientemente permitimos que outros façam o mesmo.

Já que nos livramos de nossos próprios medos, nossa presença automaticamente liberta os outros”.

Passagem extraída do filme “Coach Carter – Treino para a vida”

A fé não tem fronteiras

•janeiro 29, 2010 • Deixe um comentário

Estou fazendo um trabalho para uma construtora em Angola. País com a mesma língua que o Brasil, mas com diferenças culturais enromes. Povo com sorriso no rosto, apesar das gigantescas dificuldades que eles tem de viver com o básico (que na verdade, não tem acesso) como saneamento, educação, saúde, alimentação digna. Enfim, o país à mercê de epidemias e vírus que contaminam grande parte da população. Diferenças econômicas absurdas como 90% da riqueza do país nas mãos de 10% da população.

Mas me chamou a atenção que, num dos dias de trabalho, enquanto todos os operários se preparavam para trabalhar, vestindo roupas e equipamentos de segurança, ouvi ao meu lado (cerca de uns 5 metros) uma espécie de canto, misturado com uma reza, que não consegui identificar o que era. Olhei pro lado e me deparei com um círculo formado por 4 ou 5 angolanos, rezando antes do “batente” iniciar, de mãos dadas. Assim que eles terminaram a reza, eles se abraçaram, bateram palma e soltaram um “grito de guerra” (que também não entendi o que disseram) mas algo do tipo: bom trabalho a todos, …

Fiquei abismado com aquilo, pois jamais imaginaira ver isso lá, dentro daquelas condições e dentro daquele local. E na hora “me caiu mais uma ficha” e me lembrei do que me falava o meu Mestre em ReiKi e meu amigo: “é fácil meditar no alto de uma montanha, sem que ninguém e nada te tire a concentração; o desafio está em manter o equilíbrio no meio do caos, na rotina, no dia a dia”.

Precisei sair do meu país, ficar longe da minha família, para aprender mais essa. Talvez sim.

Espero realmente, colocar em prática. Será uma ótima oportunidade, aqui em Angola.

A descoberta da ventosa

•setembro 19, 2008 • 1 Comentário

Semana passada eu estava no quarto, tentando me concentrar em algum assunto (que já nem lembro mais o que era) quando um barulinho muito chato (“pec”) começou a desviar minha concetração e me irritar. Logo em seguida, ouvi gargalhadas vindo do quarto da Juliana e do João Vítor. Fui ver o que era.

Bom, quando cheguei no quarto, minha irritação passou na hora, vendo a carinha mais do que feliz dos dois, brincando com um ursinho de pelúcia que tinha uma ventosa para fixação (essas de grudar no vidro). O João Vítor estava simplesmente fascinado com o barulinho que a ventosa fazia quando ele puxava (estava grudando no berço): o tal “pec”. Fiquei fascinado com a reação dos dois.

Depois disso fiquei pensando, no quanto nós adultos precisamos para sermos felizes, coisas grandes, coisas materiais. Fiquei olhando para os dois e comecei a envergonhar-me de mim mesmo, de como eu tinha perdido a capacidade de ficar feliz com pequenas coisas. Vendo os dois ali, interagindo e dando gargalhadas com um simples “pec”, me levou a conclusão de que preciso retomar alguns caminhos que eu havia começado a trilhar e, sem querer (ou mesmo querendo), me desviei. Meus amigos mestres em ReiKi e meu Mestre, sabem do que estou falando. Mas, vou retomar esse caminho.

Enquanto isso, vou me divertindo com o “pec” e aprendendo cada dia mais coisas com meus filhos. Eles são “mara”! HE HE HE